Veja um roteiro de 5 dias pelo Marrocos! Montamos um planejamento para você otimizar seu tempo e conhecer o máximo de cidades possível!
Dia 1 – Manhã: chegada a Casablanca
O aeroporto que recebe voos a partir do Brasil no Marrocos é o de Casablanca, então vamos começar nosso roteiro por essa cidade que é a porta de entrada. Na hora de escolher seu voo, prefira um que chegue bem cedo, assim dá tempo de curtir bastante o dia.
Uma boa dica para conseguir encontrar o melhor itinerário com o menor preço é usar um comparador de passagens aéreas. Esse do link é o que a gente mais gosta, usamos em todas as nossas viagens. Ele filtra todas as opções disponíveis de várias companhias diferentes e te mostra a opção mais vantajosa.
Reserve o período da manhã para chegar com calma, tomar um bom café da manhã e ir para o hotel deixar as malas. Para ir do aeroporto ao hotel, a gente recomenda que você contrate um transfer antes de sair do Brasil. Assim quando você chegar já vai ter alguém te esperando para fazer o trajeto, evitando dor de cabeça, perda de tempo e cobrança de valores abusivos.
Nas nossas viagens, a gente usa sempre o mesmo transfer. Testamos várias empresas, mas essa é a que a gente mais confia e a que oferece o melhor serviço. Tem os melhores preços e você pode pagar em reais mesmo, ou seja, evita as taxas internacionais e o IOF.
Dia 1 – Tarde: explore Casablanca
Comece o passeio pela Mesquita Hassan II, ponto turístico mais importante de Casablanca e uma obra arquitetônica à beira-mar. É uma construção impressionante, com uma cúpula suntuosa e um imponente minarete que é o mais alto do mundo, atingindo 210 metros de altura. Construída sobre as águas do Oceano Atlântico, uma característica única dessa mesquita é o chão de vidro, que permite aos fiéis observarem o mar enquanto rezam. É a única mesquita marroquina que permite estrangeiros do lado de dentro.
Depois siga para a Corniche Ain Diab, um trecho costeiro que se estende ao longo do Oceano Atlântico. Lá você vai encontrar uma avenida à beira-mar que é muito conhecida pelas praias, cafés e restaurantes. Você pode, caso goste, fazer esportes aquáticos. É um ponto moderno e cosmopolita e ao mesmo tempo relaxante.
- Dica extra: perto da Mesquita Hassan II, fica um café que é uma réplica do Rick´s Café, que aparece no clássico filme Casablanca. A decoração é detalhadamente pensada para ser igual àquela que aparece no longa. Lá são servidos pratos marroquinos e também gastronomia internacional.
Dia 1 – Noite: curta a Medina de Casablanca
Quando o fim da tarde for se aproximando, vá para a Medina. Ruas estreitas iluminadas por lanternas tradicionais levam os visitantes a descobrir uma infinidade de pequenas lojas, barracas e cafés. O aroma de especiarias e pratos locais preenche o espaço, criando uma atmosfera vibrante e acolhedora.
Por lá, artesãos exibem suas habilidades e músicos locais se apresentam. Os restaurantes oferecem pratos marroquinos deliciosos, proporcionando aos visitantes a oportunidade de saborear a autêntica culinária local enquanto desfrutam da atmosfera animada.
Dia 2 – Manhã: viagem para Rabat
No segundo dia, acorde bem cedo para seguir para a próxima cidade: Rabat, a capital do Marrocos. É legal escolher hotéis que ofereçam café da manhã em todos os destinos, assim você consegue agilizar a sua saída para seguir viagem.
Nossa sugestão para encontrar o melhor hotel em cada parada é usar esse comparador de hospedagens, que é o maior do setor. Nele você vai conseguir aplicar vários filtros, inclusive esse de café da manhã.
Rabat fica a 90 km de Casablanca, ou seja, é uma viagem rápida. Como o roteiro que montamos passa por várias cidades, vale a pena considerar o aluguel de um carro. Isso vai trazer conforto e praticidade. Assim como nas reservas de outras coisas, é legal usar um comparador, para achar a melhor opção. Nas nossas viagens costumamos alternar entre esses dois:
1. Comparador de aluguel de carros: melhor preço, cashback no aluguel, parcela em até 12 vezes e pagamentos em reais sem IOF.
2. Comparador de aluguel de carros: acesso às maiores empresas locadoras, mais de 900 em 160 países, além de preços e promoções excelentes.
Dia 2 – Tarde: explore Rabat
Se tudo correr bem e você chegar cedo a Rabat, você pode começar essa sequência de passeios ainda pela manhã. Comece pelo Mausoléu de Mohammed V, uma obra arquitetônica que presta homenagem ao rei Mohammed V, um líder importante na história do Marrocos.
Construído em mármore branco, o mausoléu combina elementos da arquitetura tradicional islâmica com influências modernas. O interior tem uma sala de orações ricamente decorada. Guardas reais permanecem de sentinela, adicionando uma atmosfera solene à visita. Além de ser um local de grande significado histórico e religioso, o mausoléu oferece vistas panorâmicas da cidade e do oceano, tornando-se um destino imperdível para quem visita Rabat.
Ao lado do Mausoléu fica a Torre Hassan, um minarete de 44 metros de uma mesquita inacabada do século XII, cujo projeto original previa uma altura de 80 metros. A construção foi interrompida após a morte do sultão Yacub al-Mansour. Apesar de permanecer incompleta, a estrutura é impressionante que vale a pena visitar.
De lá, vá para a próxima missão: explorar a Kasbah dos Oudaias e suas ruas encantadoras. É uma cidadela medieval fortificada que foi fundada pelo califa almóada Abde Almumine. Depois de passar por um período de decadência, foi reocupada pelos mouros (muçulmanos expulsos da Espanha), que transformaram o local.
Além da riqueza história, a Kasbah dos Oudaias é muito bonita e cheia de atrações. Dentro de suas muralhas ficam restaurantes, lojas e a mesquita mais antiga de Rabat. Um destaque vai para as casas, que são todas pintadas de branco e azul com portas super diferentes.
Dia 2 – Noite: desfrute de um jantar à beira-mar ou faça um passeio pela Medina de Rabat
Para terminar sua passagem por Rabat, a gente dá duas sugestões de passeios um pouco diferentes. Um deles é explorar a Medina local. As Medinas são muito comuns no Marrocos, então praticamente cada cidade tem a sua. Uma opção é passar a sua noite passeando pela de Rabat.
A outra opção é escolher um restaurante à beira-mar para desfrutar desse diferencial que Rabat proporciona. Para os fãs de comidas do mar, como peixes e frutos do mar, a cidade é um paraíso. Isso porque não é difícil encontrar pratos com ingredientes super frescos e preços justos. Algumas sugestões: Marea, Golden Fish, Al Marsa e Borj Eddar.
Dia 3 – Manhã: viagem para Chefchaouen
Na manhã do terceiro dia, saia de Rabat rumo a Chefchaouen. Cerca de 250 km separam as duas cidades e você deve demorar por volta de três horas para completar o trajeto. Além do aluguel de carro, uma outra coisa que vai te ajudar muito nesses trajetos é ter internet para acessar aplicativos de mapas em tempo real.
A gente costuma comprar esse chip para as nossas viagens. Ele oferece internet de alta velocidade e estável, que funciona inclusive nas cidades super pequenas. O melhor de tudo é que o preço é fixo. Vale a pena para não se perder nas estradas do Marrocos.
Dia 3 – Tarde e noite: explore a Medina de Chefchaouen
Comece seu passeio desbravando as sinuosas e estreitas ruas da famosa Medina azul de Chefchaouen. Rodeada por montanhas, ela é cheia de praças, cafés e lojas de artesanato que vendem desde tapetes coloridos até produtos de cerâmica. Os tons vibrantes de azul que estão em todos os cantos conferem à cidade uma sensação única de serenidade e charme.
Na Medina, fica a Plaza Uta el-Hammam, que é ponto de encontro e epicentro social da cidade. Árvores frondosas proporcionam sombra enquanto os visitantes apreciam a arquitetura característica da cidade. É na Plaza Uta el-Hammam que está a Grande Mesquita, que foi construída no século XV e tem um minarete octagonal.
Vale dar uma passada no Kasbah Museum, que um dia já foi palácio do sultão que fundou a cidade. Kasbah é um tipo de construção fortificada muito presente na história do Marrocos. No museu você vai ver a exposição de objetos pré-históricos e da época da ocupação romana.
Quando anoitecer, vale continuar na Medina, porque ela se transforma. Toda iluminada por lanternas, é muito agradável dar uma volta por ali. Vale escolher um bom restaurante para jantar antes de ir descansar para a jornada do dia seguinte. Algumas recomendações são: Casa Aladin, Morisco, Bilmos e Sofia.
Dia 4 – Manhã: viagem para Fez
Comece o quarto dia do seu roteiro de 5 dias pelo Marrocos fazendo a viagem para Fez a partir de Chefchaouen. São cerca de 200 quilômetros entre as duas cidades, em um trajeto de três horas e meia a quatro horas.
Fez é uma das cidades imperiais do Marrocos e tem riqueza história, cultural e arquitetônica. Ela é dividida em duas partes principais: Fez el-Bali e Fez el-Jdid. A cidade é famosa por sua Medina, que é reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO, e é uma das medinas mais bem preservadas do mundo, com ruas estreitas, mercados movimentados, mesquitas e escolas antigas.
Dia 4 – Tarde: explore a Medina e visite um curtume
Como a gente disse acima, a Medina de Fez é uma das mais preservadas do mundo, então vale a pena desbravá-la com calma. Datada do século VIII, ela tem mais de 300 bairros e 9.000 ruelas. Pontos que vale a pena passar:
- Universidade de Al Quaraouiyine: a universidade mais antiga do mundo ainda em operação
- Porta Bab Bou Jeloud: famosa porta de entrada para a Medina de Fez
- Madraça Bou Inania: escola islâmica que é considerada um exemplar da arquitetura merínida
- Talaa Kebira e Talaa Seguira: ruas comerciais mais famosas da cidade
- Bairros residenciais de Andaluz e Quaraouin: distritos que mostram como vive a população local
- Mausoléu de Mulay Idrí: santuário dedicado a Moulay Idriss II, que foi rei do Marrocos entre os anos de 807 e 828
Um passeio imperdível é conhecer um curtume, que é o local em que o couro é tratado para virar matéria-prima para sapatos, bolsas e outros itens. Fez é repleta de curtumes e vale muito a pena ver como funciona.
Tem um passeio que você pode contratar em que um guia te acompanha e te leva a todos esses pontos e mais alguns outros. É interessante porque ele te ajuda a se localizar no labirinto que é Fez. Otimiza o tempo e permite que você conheça mais coisas em um dia. Um bônus: o guia fala português!
Dia 4 – Noite: curta a vida noturna de Fez
Há várias atrações noturnas em Fez. Você pode dar uma caminhada pela Medina, que fica super iluminada à noite, visitando os souks, onde você vai encontrar produtos artesanais, especiais e souvenirs. Procure por espetáculos de música e dança tradicionais. Muitos lugares na Medina oferecem apresentações ao vivo com músicos, dançarinos e performances folclóricas.
Outra opção legal é experimentar a culinária marroquina em um riad tradicional. Muitos riads oferecem jantares autênticos com pratos locais, proporcionando uma experiência gastronômica única.
Você também pode visitar os curtumes de couro, como o Chouara Tannery, à noite, quando as estruturas estão iluminadas. A vista noturna proporciona uma perspectiva única sobre esses locais históricos. Os arredores do Palácio Real também ficam muito bonitos depois do anoitecer.
Dia 5 – Viajar ao destino final: Marrakech
No último dia, pegue a estrada rumo a Marrakech, que fica a 385 quilômetros de Fez. Como essa viagem é mais longa, saia bem cedo, para dar tempo de aproveitar bem o dia.
Marrakech é uma das cidades desta lista que oferece mais atrações diferentes. A cidade é dividida em duas partes: a Medina, parte murada e histórica, e o lado de fora dos muros, que conta com bairros como Gueliz, moderno e cosmpolita.
Dia 5 – Tarde: explore a Medina e vá ao Jardim Majorelle
Dentro da Medina de Marrakech, você encontrará monumentos históricos como a Mesquita Koutoubia, uma jóia arquitetônica islâmica com um imponente e super alto minarete, e as Tumbas Saadianas, que abrigam os restos de membros da dinastia Saadiana.
Vale separar um tempo para visitar o Palácio Bahia, um espaço com uma arquitetura impressionante. São vários pátios com jardins que transformam o local em um oásis em meio à agitação da Medina. As paredes de pequenos azulejos formam composições muito bonitas.
De lá, vá para o Jardim Majorelle, que é um dos pontos que a gente mais gosta na cidade. Criado pelo artista francês Jacques Majorelle e depois revitalizado pelo estilista Yves Saint Laurent, o projeto levou décadas para se concretizar e encanta os visitantes com os tons intensos de azul nas paredes e o verde exuberante das plantas tropicais e cactos exóticos.
Depois, volte para a Medina para caminhar pelos souks, mercados a céu aberto similares com aqueles que se encontra nas medinas das outras cidades visitadas anteriormente.
Dia 5 – Noite: curta a praça Jemaa el-Fna
A praça Jemaa el-Fna é o coração da cidade. Agitada, a noite ela ganha uma atmosfera ainda mais especial, tomada por música, luzes coloridas que saem das lanternas vendidas ali e aromas das barracas de comida. Artistas de hena, encantadores de cobra e músicos compõem o cenário.
Você pode escolher jantar em uma das barracas de comida ou em um dos vários ótimos restaurantes que têm por ali. Caso prefira a primeira opção, evite comidas cruas ou bebidas feitas com água, porque o risco para infecções alimentares acaba aumentando.
Se depois de se alimentar você estiver disposto e animado para continuar a noite, vale continuar a explorar a vibrante vida noturna da cidade. Veja aqui a lista dos melhores bares em Marrakech. Caso queira dançar, nesse link você fica sabendo mais sobre as melhores baladas.
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