Quer saber qual é o melhor planejamento para conhecer a capital da Hungria? Veja um roteiro de 3 dias em Budapeste com tudo que é imperdível!
Dia 1 – Manhã e tarde: explore o lado Buda
Budapeste é dividida em duas partes: tem a região de Buda, que fica mais no alto, é histórica e está do lado direito do rio Danúbio; e tem Peste, a porção mais plana, moderna e que fica ao lado esquerdo do rio.
Separe o primeiro dia da viagem para conhecer mais de Buda. Suba ao Castelo de Buda, uma fortaleza recheada de diferentes atrações. O local é tipo um complexo arquitetônico que tem séculos de história. Por causa da sua importância e do caráter único, o local foi, inclusive, eleito como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Lá fica o Palácio Real da cidade, que foi construído com diferentes estilos arquitetônicos em um só edifício. As referências estéticas vão desde a Idade Média até o Renascimento.
Os pátios e jardins exuberantes e super conservados nos dão um gostinho de como era o dia a dia da realeza. Outro ponto interessante é que a construção é um retrato de como a arquitetura local foi se modificando com o passar do tempo.
No perímetro do Castelo de Buda também ficam a Igreja de Matias, que segue um estilo de construção gótico com toques de cor em telhas coloridas dispostas em ziguezague; a Biblioteca Széchenyi; a Galeria Nacional Húngara; e o Museu de História de Budapeste.
No mesmo espaço também estão a Igreja de Matias, com elementos góticos e telhas coloridas dispostas em ziguezague; a Biblioteca Széchenyi; a Galeria Nacional Húngara; e o Museu de História de Budapeste. Além disso, tem o Bastião dos Pescadores, de onde você terá uma vista de cima panorâmica e muito legal da cidade.
Como o Castelo de Buda fica no topo de uma colina, para chegar até lá, você vai precisar usar um funicular, que é um tipo de transporte em trilhos. Para circular pelos jardins e pátios você não gastar nada. Já o acesso ao Museu de História de Budapeste custa cerca de 30 reais, e para a Galeria Nacional Húngara, aproximadamente 35 reais.
Dia 1 – Noite: circule pelo labirinto de Buda
Uma das partes mais divertidas do Castelo de Buda não fica tão aparente. Estamos falando do labirinto de Buda, que é uma teia subterrânea de túneis e cavernas pré-histórica que já serviu como bunker e até hospital. Hoje qualquer um pode visitá-la. Após as 18h, o passeio ganha ares de mistério, porque o trajeto é iluminado com uma lanterna.
Depois, termina a noite do primeiro dia jantando em um restaurante com comidas tradicionais. Aqui tem uma lista dos melhores restaurantes de Budapeste para te ajudar na escolha.
Dia 2 – Manhã e tarde: explore o lado Peste
No segundo dia, você vai ‘atravessar’ o rio para conhecer um pouco mais do lado Peste. Pegue o metrô rumo à Praça dos Heróis. No centro dela, está o Monumento do Milênio, que é uma grande coluna de 36 metros com uma representação que envolve o arcanjo Gabriel, o rei e chefes das tribos húngaras.
A praça fica cercada por dois museus importantes: o de Belas Artes e o Palácio da Arte. O primeiro tem uma vasta coleção de obras de arte do continente Europeu e fica sediada dentro de um prédio neoclássico. Lá você vai ver exposições que vão da antiguidade clássica aos movimentos artísticos contemporâneos, com pinturas de mestres como Rembrandt, El Greco e Goya, bem como de artistas húngaros.
O Palácio da Arte é tem um foco maior em exposições contemporâneas, além de ter apresentações de música clássica, teatro e eventos culturais diversos. Os dois locais foram projetados por Albert Schickedanz e Fülöp Herzoguma.
Na parte de trás dos dois prédios, fica o Parque da Cidade, um refúgio verde repleto de árvores e lagos. É lá que fica o Castelo de Vajdahunyad, que parece ter saído diretamente de um conto de fadas. Ele foi construído para celebrar os mil anos da Hungria e te leva diretamente numa viagem ao tempo para a época medieval. Lá dentro fica o Museu Agrícola Húngaro.
Além disso, é também no parque que ficam as famosas termas de Széchenyi. O local tem várias piscinas termais interiores e exteriores, além de jacuzzis e saunas onde são oferecidos banhos turcos, massagens e tratamentos de beleza. Tudo isso em um prédio de 1913 de estilo neobarroco.
Uma boa dica é comprar o ingresso com antecedência, porque a depender da época do ano as filas ficam imensas. A gente sempre compra os nossos ingressos neste site. É o que oferece o melhor preço que a gente encontrou, com o melhor serviço.
Dia 2 – Noite: vá a um Ruin Pub e explore as ruas iluminadas
Não tem como ir a Budapeste e não passar em pelo menos um Ruin Pub, que são espaços simbólicos para a vida noturna da cidade. Os Ruin Pubs são bares improvisados em prédios abandonados. É legal demais. São lugares descolados e undergrounds.
Esse passeio de duas horas e meia que te leva aos quatro ruin pubs mais emblemáticos da região é uma ótima pedida para você conhecer as melhores opções.
Antes de voltar para o hotel para descansar, explore as ruas de Pest à noite. Dê uma passada na Rua Váci para compras noturnas, visite a Praça Vorosmarty iluminada e tire fotos do espetáculo de luzes do Parlamento.
Dia 3 – Manhã: visite a Basílica de São Estêvão e o Parlamento Húngaro
Comece o terceiro e último dia do seu roteiro visitando a Basílica de São Estêvão, que foi batizada assim em homenagem ao primeiro rei da Hungria, santificado após a morte. O prédio é luxuoso, muito grande, daqueles que fazem a gente soltar um ‘uau’. Lá dentro, fica exposta a mão mumificada do Rei Estêvão.
De lá, siga a pé para o Parlamento Húngaro. Além de servir como câmara legislativa do país, o prédio é um dos mais bonitos da cidade. Ele fica às margens do Danúbio e é sinônimo de requinte, com dourado e veludo para todos os lados.
Dia 3 – Tarde: Faça um tour pelo bairro judeu e passeie pelo Mercado Central
Você já vai ter visto um pouco do bairro judeu na noite anterior, porque é lá que ficam os Ruin Pubs. Mas vale voltar durante o dia. O espaço é ao mesmo tempo histórico e moderno, com grafites por todos os lados, lojas diferentonas, galerias de arte, estabelecimentos que têm produtos tradicionais da religião judaica e cafeterias e restaurantes.
É lá também que fica a Grande Sinagoga, que é a maior de toda a Europa e a segunda maior do mundo, atrás só da de Jerusalém. A construção é monumental, com capacidade para mais de três mil pessoas. Durante a Segunda Guerra, ela sofreu danos quase irreversíveis e ficou a ponto de ser destruída pelos nazistas. Mas foi restaurada e hoje em dia se coloca imponente em uma das principais ruas da cidade.
Do lado de fora, fica o cemitério judeu, onde estão enterrados aqueles que sobreviveram aos campos de concentração, mas morreram de frio e fome. Inclusive, nos arredores da Sinagoga um dia teve um campo de concentração. Ao lado do cemitério, fica a Árvore da Vida, uma escultura de 1991 que tem folhas com os nomes dos judeus mortos no Holocausto.
Depois de terminar o tour pelo bairro judeu, siga para o Mercado Central. Ele foi inaugurado em 1897, três após o início da construção. São três andares cheios de produtos artesanais, que vão de comida até artesanatos. Vale a pena para comprar souvenirs e conhecer também alimentos típicos.
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