Veja uma sugestão de roteiro de 3 dias em Florianópolis. São dicas que vão te ajudar a otimizar o tempo para curtir o máximo da cidade!
Dia 1 – Manhã: conhecer a praia Mole e curtir as dunas da Joaquina
Se quiser seguir um roteiro bem recheado, acorde cedo para aproveitar cada minuto! Tome um café da manhã reforçado e siga para a praia Mole, que é um pouco mais rústica e vazia. Ela é linda, mas tem o mar agitado e gelado. A cor das águas é deslumbrante e a areia super clara e fininha. Há muitos surfistas por lá.
No entanto, ela não tem muita estrutura, por isso a nossa dica do café da manhã reforçado; você vai encontrar nela alguns poucos quiosques com opções limitadas de bebidas e quase nada de comida.
A próxima parada será a praia da Joaquina, que fica bem pertinho da Mole. O mar na Joaquina é um pouco agitado e também atrai bastante surfista por causa da quantidade de ondas. E a água é bem gelada. É, entretanto, uma praia linda, com areia fininha e uma paisagem completa. De um lado, você vê os morros; do outro, as dunas; e do outro, o mar!
Há também algumas opções de quiosques, restaurantes e barzinhos. A gente recomenda alugar um sandboard para curtir a parte das dunas. E aproveite para almoçar por lá.
Dia 1 – Tarde: aproveitar as Piscinas Naturais da Barra da Lagoa
As Piscinas Naturais da Barra da Lagoa formam um paraíso pouco conhecido que fica entre as praias da Prainha da Barra e Galheta, que é de nudismo. A trilha que dá acesso é bem tranquila, de apenas 15 minutos e não tem grandes desafios.
No verão, é uma delícia ficar mergulhando nos grandes poções de água cristalina. Vale um aviso: para entrar na água você vai precisar pular de pedras direto para o mar, porque não tem areia no local. Por isso, tome cuidado, as pedras podem ficar escorregadias. Só faça esse passeio em dias de maré baixa, porque na maré alta ele pode ser perigoso.
Dia 1 – Noite: ver o pôr do sol na Lagoa da Conceição e depois passear pelo centrinho
O anoitecer na Lagoa da Conceição é uma delícia. Vá para o Bar do Boni para ver o pôr do sol, um espetáculo de tirar o fôlego. O lugar é informal e tem mesas em um deck a céu aberto. Rola todos os dias boa música ao vivo, com cerveja geladinha e bons petiscos. Prove aqueles que levam frutos do mar, que são muito frescos.
Depois, siga a pé para o centrinho da Lagoa. Um lugar gostoso, cheio de lojinhas, quiosques, bares e restaurantes. É muito agradável caminhar por ali. Além disso, é um bom lugar para comprar lembrancinhas!
Dia 2 – Manhã: passear nas praias dos Ingleses e de Jurerê
Comece o segundo dia pelas praias dos Ingleses e de Jurerê, que são bem próximas uma da outra, e ficam ao norte da ilha.
A Praia dos Ingleses recebe esse nome por causa de um naufrágio inglês que aconteceu entre o final do século 17 e o início do século 18. É uma das mais movimentadas de Florianópolis. Ela tem 5 km de extensão, com uma boa infraestrutura de hotéis e restaurantes. O nascer do sol por lá é deslumbrante.
Depois desse passeio, siga para a região de Jurerê. Inclusive, uma curiosidade: você sabia que esse bairro foi projetado por Oscar Niemeyer? Lá, a atmosfera é de luxo, com mansões, restaurantes chiques e carros de luxo para todos os lados. A praia tem águas calmas e uma boa estrutura.
Ali também ficam algumas das baladas mais famosas do Brasil, como por exemplo: Milk, Donna, Posh e P12, um beachclub que no verão tem uma programação de peso com nomes como Anitta e Alok. O Jurere Open Shopping é um lugar com boas lojas e restaurantes – aproveite para almoçar ou lanchar!
Dia 2 – Tarde: caminhar pelo Centro Histórico
Depois do almoço, siga para o Centro Histórico. De carro, esse trajeto leva cerca de 30 minutos em um dia sem trânsito. O centro de Florianópolis é pequeno, o que possibilita fazer tudo a pé. Na Praça XV de Novembro, ponto zero da cidade, você vai encontrar:
– A figueira centenária, uma linda e enorme árvore que fez sombra para as primeiras reuniões dos fundadores de adivinha qual time? O Figueirense!
– A Catedral Metropolitana de Florianópolis, que desde sua fundação, em 1678, virou um dos símbolos da cidade.
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Ao lado da praça fica o Palácio Cruz e Souza, onde está o Museu Histórico de Santa Catarina. O Palácio é lindo e um ótimo lugar para tirar fotos.
A poucos minutos a pé, você chega no mercado público da cidade, que existe desde 1851. Ali você vai encontrar pescados super frescos. É um ótimo lugar para sentar e comer um pastel de camarão com caldo de cana enquanto observa o movimento da rua.
Dia 2 – Noite: curtir a vida noturna no Centro
A noite no Centro de Florianópolis é bem animada, então a gente recomenda que você fique por lá mesmo para curti-la. Não deixe de passar pela rua Victor Meirelles, um dos pontos mais boêmios da cidade, cheio de opções de bares de rua. Algumas recomendações: Madalena, Atelier 389, Janelinha Bar e No Class. Na rua paralela, a Tiradentes, tem: o boteco Canto do Noel, onde às vezes rola um samba; o bar Fala Marquinho; e a Don’t Tell Mama, uma balada mega descolada. Um aviso: a programação, normalmente, só acontece de quinta a domingo.
Se quiser saber onde jantar por lá, não deixe de conferir nossa reportagem sobre os melhores restaurantes em Florianópolis.
Dia 3 – Manhã: conhecer a Praia do Santinho
Uma praia cheia de atrações por causa da ótima estrutura de restaurantes e barraquinhas, além de um lindo costão para admirar a paisagem. Ao norte da praia, você encontra as Dunas do Santinho; e ao sul, um museu arqueológico ao ar livre que é imperdível. Nesse ‘museu’, você vai ver pinturas e artefatos rupestres que estima-se que tenham mais de 5 mil anos.
Além disso, a Praia do Santinho tem um mirante com uma das melhores vistas do nascer do sol na cidade. É da Praia do Santinho que parte uma trilha de cerca de um quilômetro e meio até a Praia de Moçambique, que também é linda e costuma ser vazia.
Dia 3 – Tarde: Curtir o bairro Ribeirão da Ilha
O bairro de Ribeirão da Ilha tem um forte pegada histórica, já que foi ali que os açorianos, primeiros imigrantes da região, se estabeleceram. É muito charmoso, com uma arquitetura colonial cheia de casinhas coloridas ótimas para tirar fotos. A Igreja Nossa Senhora da Lapa é super antiga e muito legal para visitar. Em Ribeirão da Ilha tem boas opções de cafés e restaurantes.
Dia 3 – Noite: ver a Ponte Hercílio Luz iluminada
A Ponte Hercílio Luz é um cartão-postal da cidade que é patrimônio histórico, artístico e arquitetônico do município. É a maior ponte suspensa do Brasil, com mais de 800 metros. Ela foi inaugurada em 1926 e representou um marco, porque permitiu que o transporte entre a ilha e o continente deixasse de ser exclusivamente marítimo.
À noite, a ponte fica toda iluminada e muito bonita. Depois de ficar por muitos anos fechada para carros, ela reabriu para trânsito em 2020. Os melhores pontos para ver com detalhes a Ponte Hercílio Luz são: o Parque da Luz e a beira mar continental. Vale muito fazer a trajetória a pé. No fina de semana, inclusive, só podem atravessá-la pessoas de bicicleta e andando, carros não são permitidos.
Se tiver sobrado ânimo e energia, aproveite para conhecer um bar ou balada, já que a noite em Floripa é bem animada! Veja nossas recomendações:
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