Saiba qual é o melhor roteiro de 5 dias em Budapeste! Montamos um planejamento para você conhecer bem a cidade e ainda fazer bate e volta!
Dia 1 – Manhã e tarde: explore o lado Buda
Budapeste é dividida em duas partes principais: a de Peste, que é a parte mais plana, moderna e que está ao lado esquerdo do Rio Danúbio; e a de Buda, que está na área mais elevada, é mais histórica e antiga e fica ao lado direito do rio.
Separe o primeiro dia para conhecer mais de Buda. Comece pelo Castelo de Buda, uma fortaleza que fica no alto de uma colina e guarda séculos de história. Esse complexo arquitetônico é considerado como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Lá você terá várias experiências dentro de uma. Isso porque o espaço abriga diversas atrações. Uma delas é o Palácio real da cidade, que tem em sua construção a mistura de diferentes estilos arquitetônicos, que vão desde a Idade Média até o Renascimento.
Os jardins tem uma vegetação densa, bonita e preservada. Tudo isso ao redor de lindos pátios. É legal porque dá um termômetro de como vivia a realeza do país, e também de como a arquitetura local foi mudando ano após ano.
A Igreja de Matias também fica no mesmo espaço. Ela tem um estilo de construção gótico, com um toque especial de um telhado colorido em ziguezague. Além disso, lá estão: a Biblioteca Széchenyi; a Galeria Nacional Húngara; o Museu de História de Budapeste; e o Bastião dos Pescadores, de onde você terá uma vista panorâmica e única da cidade.
Como a gente falou ali em cima, o Castelo de Buda fica no alto, então é preciso embarcar em um funicular, que é um trem que anda sobre trilhos, para subir a montanha. Para acessar os jardins e pátios, você não vai precisar pagar nada. Mas o Museu de História de Budapeste tem um ingresso de cerca de 30 reais, e a Galeria Nacional, de aproximadamente 35.
Dia 1 – Noite: circule pelo labirinto de Buda
Uma das partes mais interessantes do Castelo de Buda fica um pouco escondida. Isso porque ela está embaixo da terra. Estamos falando do labirinto de Buda, que é uma rede subterrânea pré-histórica de túneis e cavernas que já serviu como bunker e até hospital. Você pode visitar o espaço a qualquer hora do dia, mas é depois das 18h que o passeio fica mais diferente, porque o caminho passa a ser iluminado apenas com uma lanterna.
Para terminar a noite, escolha um restaurante típico para você conhecer os sabores locais. Nossa lista dos melhores restaurantes de Budapeste pode ser útil!
No segundo dia, vá para o outro lado do Rio para desbravar Peste. Pegue o metro sentido Praça dos Heróis. Ao chegar lá, você vai ver o Monumento do Milênio, uma coluna de mais de 30 metros de altura, com representações do arcanjo Gabriel, da realeza e de chefes de tribos húngaras.
Em volta da Praça estão dois museus que valem visitar: o de Belas Artes e o Palácio da Arte. O Museu de Belas Artes fica sediado em um edifício neoclássico e tem uma vasta coleção de arte europeia.
Lá ficam expostas obras de diversos movimentos artísticos, que vão da antiguidade clássica ao contemporâneo. Você vai ver trabalhos de mestres como Rembrandt, El Greco e Goya, bem como de artistas húngaros.
O Palácio da Arte, por sua vez, tem um foco maior em exposições contemporâneas, mas também é palco para apresentações de música clássica, teatro e eventos culturais diversos. Os dois locais foram projetados por Albert Schickedanz e Fülöp Herzoguma.
Na parte de trás desses dois prédios fica o Parque da Cidade, um refúgio botânico com grandes árvores e lagos. É no Parque da Cidade que fica o Castelo de Vajdahunyad, que parece ter saído direto de um conto de fadas.
Ele foi construído em comemoração ao aniversário de mil anos da Hungria. Você ultrapassa a porta e faz uma viagem diretamente para a era medieval. Aliás, lá dentro fica o Museu Agrícola Húngaro.
Além disso, é nesse mesmo parque que ficam as conhecidas termas de Széchenyi. Esse complexo balneário que fica em um prédio de 1913 abriga muitas piscinas termais, tanto interiores quanto exteriores. Você vai poder apenas relaxar ou então desfrutar de banhos turcos, massagens e tratamentos de beleza.
Uma boa dica é comprar o ingresso com antecedência, porque a depender da época do ano as filas podem ser bem grandes. A gente sempre compra os nossos ingressos neste site. Dentre os que a gente testou, é aquele que tem o melhor preço e o melhor serviço.
Dia 2 – Noite: vá a um Ruin Pub e explore as ruas iluminadas
Não deixe de ir a pelo menos um Ruin Pub em Budapeste. Esses bares improvisados que ficam dentro de prédios abandonados têm muito estilo e uma vibe única. Já viraram espécies de símbolos da vida noturna da cidade
Esse passeio de duas horas e meia que te leva aos quatro ruin pubs mais emblemáticos da região é uma ótima pedida para você conhecer as melhores opções.
Antes de voltar para o hotel para descansar, passeie um pouco pelas ruas de Pest à noite. Dê uma passada na Rua Váci para compras noturnas, visite a Praça Vorosmarty iluminada e tire fotos do espetáculo de luzes do Parlamento.
Dia 3 – Manhã: visite a Basílica de São Estêvão e o Parlamento Húngaro
No terceiro dia, comece a sequência de passeios pela Basílica de São Estêvão. Ela foi batizada assim em homenagem ao primeiro rei da Hungria, que foi santificado após a morte. É uma construção bastante impressionante. Do lado de dentro, você vai encontrar a mão mumificada do Rei Estêvão exposta.
Depois siga andando para o Parlamento Húngaro, que é uma das construções mais bonitas da cidade. O prédio, que é sede da câmara legislativa do país, fica às margens do Danúbio e é super imponente, todo revestido de dourado e veludo.
Dia 3 – Tarde: Faça um tour pelo bairro judeu e passeie pelo Mercado Central
Você já vai ter conhecido um pouco do bairro judeu, porque é nele que ficam os Ruin Pubs. Mas vale super a pena voltar durante o dia. É uma área que é, ao mesmo tempo, carregada de história e moderninha. Tem grafites, lojas descoladas, galerias de arte, lojas que vendem produtos judaicos e cafeterias.
Lá está a Grande Sinagoga, que é a maior de toda a Europa e segunda maior do mundo, perdendo apenas para a de Jerusalém. É uma construção grandiosa, com capacidade para mais de três mil pessoas. Na Segunda Guerra, a estrutura sofreu muitos danos e quase foi destruída pelos nazistas. Mas foi revitalizada e atualmente está restaurada e intacta.
Na parte externa, fica localizado o cemitério judeu, onde estão enterrados os sobreviventes dos campos campos de concentração que acabaram morrendo de frio e fome. Aliás, nessa região um dia funcionou um campo de concentração. Ao lado do cemitério, fica uma homenagem emocionante: uma escultura em formato de árvore que tem folhas com o nome dos judeus mortos no Holocausto.
A próxima parada é o Mercado Central, que tem três andares com muitas opções de produtos locais, que vão de comida a artesanato. O espaço é antigo, foi inaugurado em 1897, três anos depois de a construção começar. É uma boa pedida para comprar souvenirs e comidinhas típicas.
Dia 4 – Faça um bate e volta para Szentendre
Um dos destinos mais legais para conhecer perto de Budapeste é Szentendre, uma charmosa cidade situada à beira do rio Danúbio. A arquitetura barroca, a atmosfera artística e a história a transformam em um destino super completo. As ruas são todas de paralelepípedo, o que deixa o cenário encantador.
Szentendre fica a cerca de 20 km de Budapeste, e a viagem de carro geralmente leva apenas 30 a 40 minutos, dependendo do trânsito. O melhor jeito para alugar um carro na Hungria é contratando o serviço com antecedência e pela internet. Para garantir o melhor preço e a melhor opção, a gente sempre usa nas nossas viagens este comparador de aluguel de carros.
Também dá para fazer o trajeto com transporte público, usando trem ou barco. Há trens com saídas em vários horários que partem da estação de Nyugati, em Budapeste, para Szentendre. A viagem de trem leva cerca de 40 minutos. Durante a temporada de verão, é possível fazer o trajeto em um agradável passeio de barco pelo Danúbio.
A cidade é pequena, mas tem muita coisa para fazer, como por exemplo:
- Museu Margit Kovács: dedicado à escultora e ceramista húngara Margit Kovács, o local tem uma coleção impressionante de suas obras.
- Museu Ferenczy: abriga obras da família Ferenczy, uma destacada família de artistas húngaros.
- Museu de Microminiaturas: se você gosta de curiosidades, não deixe de visitar este museu que exibe miniaturas incrivelmente pequenas e detalhadas.
- Passeio pela rua Kossuth Lajos: Szentendre é conhecida por suas ruas pitorescas, lojas de artesanato e galerias. A rua rua principal é Kossuth Lajos, e percorrê-la é uma maneira agradável de explorar a atmosfera única da cidade.
- Igreja Ortodoxa Sérvia: esta igreja impressionante é um exemplo da influência sérvia em Szentendre. Sua arquitetura e decoração interna são impressionantes.
Antes de ir embora, prove os doces locais, como ‘Lángos’ (que é uma espécie de pão frito) e o bolo de nozes. Szentendre também é cheia de lojinhas de artesanato, onde você poderá comprar cerâmicas, joias e obras de arte.
Dia 5 – Bate e volta para Eger
Eger é reconhecida por sua valiosa herança histórica, arquitetura barroca e produção de vinhos extraordinários. Um dos destaques da cidade é o imponente Castelo de Eger, que teve um papel crucial na defesa contra os otomanos durante o século XVI. Além das fortificações, os visitantes têm a oportunidade de explorar o Museu do Castelo, que exibe artefatos históricos e proporciona uma perspectiva fascinante da história da região.
Eger também é famosa pelos seus vinhos tintos, e a região de Szépasszony-völgy (Vale das Mulheres Bonitas) é um local ideal para degustações, onde os turistas podem apreciar os renomados vinhos Egri Bikavér (Sangue de Touro de Eger).
A Catedral de Eger, construída em estilo neoclássico, é outra atração interessante para visitar, assim como as encantadoras praças e ruas calçadas com paralelepípedos, repletas de cafés, restaurantes e lojas.
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