Veja o melhor roteiro de 6 dias em Marrakech. Saiba detalhes dos pontos turísticos que valem a pena e como dividir melhor o seu tempo para não perder nada!
Dia 1 – Manhã e tarde: conheça o Palácio Bahia, relaxe no Jardim Majorelle e explore a Medina
Uma dica que a gente costuma dar aqui para quem vai a Marrakech é escolher um hotel ou riad que sirva café da manhã. Tem três vantagens: economizar dinheiro, economizar tempo e experimentar um café completo com comidas típicas, como Msemen (um pão feito de camadas amanteigadas delicioso), doces típicos, frutas locais (como tâmaras) e preparos que levam especiarias muito usadas por lá.
Então nossa sugestão para abrir a sequência de passeios é o Palácio Bahia, que é um dos lugares mais legais e bonitos de Marrakech. O espaço é composto por vários salões ornamentados com pequenos azulejos coloridos agrupados, que formam uma composição muito interessante. Ao redor, ficam jardins.
De lá, siga para o Jardim Majorelle, um refúgio em meio ao agito que é Marrakech. O projeto é todo do pintor Jacques Majorelle, que levou quarenta anos para transformar a ideia em um espaço concreto. Depois, foi adquirido pelo estilista Yves Saint Laurent e pelo seu marido, Pierre Bergé, e virou quase que um santuário do casal, onde eles passaram longos períodos da vida.
O Jardim Majorelle é formado por casas pintadas por um azul intenso e icônico, muito associado ao local e até apelidado de ‘azul Majorelle’. Ao redor delas, um denso jardim com várias espécies botânicas diferentes traz um ar bucólico e relaxante ao local.
Lá também fica um museu Berbere que vale a pena visitar. Ele é pequeno, então rapidinho você percorre a exposição.
Depois de recarregar as energias desfrutando da natureza, siga para a divertida missão de desbravar os souks, mercados a céu aberto que se ramificam pelas ruas estreitas da Medina (parte histórica e murada da cidade). Esse tipo de mercado é muito tradicional em Marrakech. Lá você encontra especiarias e temperos coloridos dispostos em grandes pirâmides, tapetes feitos à mão, joias, artesanatos, frutas e muito mais.
Se prepare para praticar muito uma habilidade fundamental para comprar qualquer coisa em um souk marroquino: negociar. Nada tem muito preço fixo, então você precisa barganhar para não pagar mais caro por um produto. Nossa dica é: ande bastante e dê uma olhada geral para ter parâmetro e depois, quando escolher a loja onde quer comprar, pechinche.
Dia 1 – Noite: curta a praça Jemaa el Fna
Ao contrário do que muita gente pensa, a vida noturna de Marrakech é agitada e com muita coisa para fazer. Um dos nossos pontos favoritos é a praça Jemaa el Fna, que é o ponto central da Medina. Ali se misturam encantadores de cobra, barraquinhas de comida, vendedores, música, restaurantes, aromas diversos, artistas de henna, entre outras coisas. É um retrato de Marrakech. Vale dizer que a praça se transforma conforme anoitece, então vale passar lá tanto de manhã, quanto à noite.
Dia 2 – Manhã: visite o Jardim Secreto e as ruínas do Palácio El Badi
Inicie o segundo dia pelo Jardim Secreto, um oásis em meio ao caos da Medina. O local é um antigo riad da época da dinastia Saadiana, ou seja, de mais de 400 anos atrás. Passou por um processo de revitalização e tornou-se uma interessante fusão entre o moderno e o clássico. A exuberante vegetação, as diversas fontes de água e as paredes de azulejo, verdadeiras obras de arte, conferem ao espaço uma atmosfera de tranquilidade. Caso deseje variar um pouco, é um local que serve um ótimo café da manhã.
Em seguida, vá ao Palácio Badi. Não se engane pensando que é igual ao Palácio Bahia, porque são experiências totalmente diferentes. O El Badi, na realidade, mostra o que um dia já foi um palácio, porque agora o que você encontra por lá são ruínas. É um passeio que permite vivenciar um pedaço da história do Marrocos, mostrando um pouco do que foi a era de ouro do país. São imensos terraços, jardins e vestígios de uma construção extremamente luxuosa. A vista a partir deste local vale muito a pena, é belíssima.
Dia 2 – Tarde: descubra o lado cultural da cidade em uma visita aos museus
Em Marrakech, há uma boa variedade de museus, portanto, recomendamos que você visite pelo menos um deles. Reserve toda a tarde do segundo dia para essa atividade. Se você deseja explorar mais a fundo a história local, vale a pena visitar o Dar El Bacha, onde você poderá ver as conexões entre a cultura ocidental e a cultura oriental. Outra opção interessante é o museu Yves Saint Laurent, que apresenta a vida do estilista por meio da exposição de milhares de esboços, peças de vestuário, acessórios e outros itens.
Veja mais detalhes e outras opções na nossa lista de melhores museus de Marrakech.
Dia 2 – Noite: aproveitar a vida noturna de Marrakech
Como a gente disse agora há pouco, a vida noturna em Marrakech é bem animada. Há uma grande variedade de opções de restaurantes, bares e casas noturnas. Recomendamos iniciar a noite com um bom jantar. Alguns dos nossos lugares favoritos são:
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O que fazer em Marrakech: os 15 melhores passeios
Veja o que fazer em Marrakech, cidade na porção oeste do Marrocos que é uma profusão de cultura, sons, cheiros, sabores e cores.
- La Famille: um local que oferece uma culinária vegetariana criativa, com um menu leve e fresco.
- Naranj: um restaurante libanês que oferece uma alternativa econômica em relação aos pratos marroquinos.
- Nomad: um lugar com um menu mais refinado e uma vista espetacular para a cidade inteira.
- Plus 61: um restaurante que reinventa a culinária australiana utilizando técnicas marroquinas e mediterrâneas.
Após o jantar, se você estiver disposto, pode explorar os bares ou casas noturnas da região. Para conferir a lista dos melhores bares em Marrakech, clique aqui. E para saber quais são as melhores casas noturnas, basta acessar este link.
Dia 3 – Manhã: faça uma atividade tradicional marroquina
Fazer uma atividade tradicional marroquina é uma boa ideia para se conectar mais com a cultura local. A gente recomenda que você escolha pelo menos uma destas opções:
- Tomar um banho árabe em um hammam
Antigamente, as pessoas iam a casas públicas de banho, chamadas de hammam, por necessidade. Mas ao longo do tempo, esse hábito se transformou e esses lugares se tornaram espaços para interagir e passar um tempo entre amigos. Lá você vai desfrutar de um banho típico árabe com massagistas profissionais e técnicas típicas. Homens ficam separados de mulheres. Vale levar toalha, chinelo, sabonete preto e uma luva de kessa, que é você vai encontrar facilmente na cidade.
- Faça uma aula de culinária
Existe um local em Marrakech chamado Souk Cousini. Lá você faz aulas para aprender a cozinhar como os marroquinos fazem no dia a dia em casa. Pela manhã, você e o grupo vão andar pelos souks para comprar ingredientes. De lá, vão juntos para o Souk Cousini aprender a preparar pratos típicos como o tagine e o couscous.
- Aprenda a fazer artesanato local
Nos chamados Ateliers d’Ailleurs, você pode fazer workshops em estúdios de artesãos marroquinos. Tem aulas para aprender a fazer o seu próprio par de chinelos babouche, cesterias ou cerâmicas.
Dia 3 – Tarde e noite: conheça Gueliz
Um pequeno trajeto separa a Medina do lado moderno, novo e mais cosmopolita da cidade, que foi construído a partir dos anos 1930. O bairro, que se chama Gueliz, tem lojas internacionais famosas, boutiques, grandes mercados e restaurantes, bares e baladas mais sofisticados.
Um curto percurso separa a Medina do lado novo e moderno da cidade, construído a partir dos anos 1930. O bairro chamado Gueliz tem lojas com marcas internacionais famosas, boutiques, supermercados e restaurantes e bares mais cosmopolitas. É interessante perceber o contraste entre os dois lados da cidade, tão próximos, mas tão diferentes.
Gueliz oferece uma experiência mais próxima do que estamos acostumados, mais ocidental, com Zara e Mc Donalds, por exemplo. Mas até isso tem um pouco do Marrocos. No Mc, você encontra sanduíches feitos no pão árabe. Se você gostar de drinks, aproveite para ir a um bar nessa região, porque é mais fácil encontrar estabelecimentos que vendem bebida alcoólica por lá.
Dias 4, 5 e 6: faça um tour para o deserto
Indescritível e inesquecível. Esses são dois adjetivos que poderíamos usar para falar de uma viagem ao deserto, principalmente para quem nunca a fez. Andar de camelo, estar no meio daquela imensidão de areia, ver o pôr do sol, dormir numa barraca com as estrelas e a lua iluminando tudo… Vale muito a pena! Nossa sugestão é esse passeio aqui, que achamos o mais completo.
- Dia 1 do tour
No primeiro dia do tour, você vai passar por Ait Ben Haddou, Ouarzazate e Vale do Dades. No caminho, você verá as incríveis paisagens do Atlas, com montanhas grandiosas e imponentes. Uma parada na Kasbah de Ait Ben Haddou vai te mostrar o lugar que serviu de cenário para filmes como “Gladiador” ou “Cruzada”. É uma cidade fortificada impressionante.
Em seguida, depois de mais um tempo de percurso, você chegará a Ouarzazate, onde fará uma pausa de meia hora para tirar fotos da Kasbah de Taourirt, um conjunto histórico de casas fortificadas que é um dos mais preservados de todo o país. Depois de atravessar o Vale das Rosas, você chegará ao ponto final do primeiro dia, o Vale do Dades, onde passará a noite.
- Dia 2 do tour
Após o café da manhã, você, o guia e o grupo seguirão caminho até Merzouga, atravessando os incríveis desfiladeiros do Todra e o palmeiral de Jorf, de onde vêm as melhores tâmaras. Uma parada em Erfoud vai te proporcionar a chance de ver a cidade que é conhecida pelos seus fragmentos fósseis.
Uma vez em Merzouga, vocês vão deixar o carro e vão percorrer o deserto em um camelo até chegar ao acampamento de cabanas típicas berberes que serve de hospedagem. No silêncio do deserto, você vai desfrutar de um dos jantares mais autênticos de todo Marrocos.
- Dia 3 do tour
O amanhecer no deserto é um espetáculo único da natureza. Então no terceiro dia vale a pena acordar cedo para contemplar esse momento. Em seguida, tome o café da manhã oferecido na hospedagem para seguir viagem rumo a Marrakech.
O trajeto é cheio de experiências. Você vai ver: o Palmeiral de Tafilalat; o local onde vive o povoado de Rissani, que deu origem à dinastia alauita; e o deserto de pedras. Então vai chegar a Alnif, de onde parte a estrada que atravessa a cordilheira do Anti Atlas e que passa por Tizi N’tfarkhin.
Ao chegar a Klaat M’Gouna, por volta do meio-dia, você fará uma parada para almoçar e descansar antes de continuar o caminho a Marrakech, onde você deve chegar por volta das 20h30. Klaat M’Gouna é uma cidade fortificada onde vive um povo berbere. Animada, é a última parada perfeita para se despedir da viagem.
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